quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ufa!

Enfim, eu respiro aliviada! Depois de tantos altos e baixos com a minha saúde e a do meu bebê, finalmente o médico deu certeza que estamos bem. Não corremos mais tanto risco e ele cresce espantosamente rápido, ufa! Só lamento não poder ter curtido a gravidez de forma tranqüila e saudável como sempre sonhei, mas o que importa é que ele chegue bem a este mundo que já é tão cheio de mazelas. Tudo só me faz reforçar a ideia de que não não adiantar se desesperar, Deus não permite que uma só folha caia sem que haja um bom motivo. Agora vou bem ali amar mais e mais o meu pequeno :)


Rock and roll Lullaby

Um dos sons que mais marcaram esses 8 meses junto do meu grão de amor.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Intolerância Gravídica

Depois que eu fiquei grávida, passei a perceber o quanto as pessoas andam sem criatividade nesse mundo! (e cada vez mais caras de pau!)."É menino ou menina, como vai chamar, você vai fazer chá de bebê?" E eu pacientemente respondo cada uma das perguntas, quando na verdade seria mais fácil fazer uma plaquinha com as respostas e simplesmente mostrar pra ela toda vez que fizer aquela cara de interrogação. Ou sair andando com cara de paisagem. Gravidez é porta aberta para narizes intrometidos. As pessoas ficam tentando me convencer a agir do mesmo modo e a fazer as mesmas escolhas que elas e como se não bastasse, ficam contando histórias trágicas e pérolas videoclípticas dignas de Marcos Mion.

Eu não dou abertura para ninguém se intrometer nas minhas escolhas,(como se precisasse de abertura!) mas como educação é de berço, eu acho no mínimo deselegante as pessoas criarem conceitos sobre gravidez baseados nas suas experiências frustradas e tentarem te convencer que com você vai ser assim também! Não, eu não tive desejos; minha barriga é de 8 e não de 4 meses; sim é um menino e eu estou tendo vômitos e nauseas até o 3º trimestre; o nome? Lucas, só Lucas!; o chá de bebê eu já fiz e me arrependo amargamente, porque sempre vai ter alguém falando asneira por não ter sido convidado ; minha vida vai mudar, claro; vou ficar sem dormir, tudo bem, não é novidade; ah, sim, ele mexe bastante etc etc etc etc... O tempo foi passando e descobri o lado chato da barriga pública de grávida. E que todo mundo sempre vai ter algo pra falar a respeito. E que as respostas sempre serão as mesmas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


domingo, 21 de agosto de 2011

Sobre a Verdade

Ela dói! então nós mentimos.

sábado, 20 de agosto de 2011

Ser e Parecer

Fingir felicidade nem sempre é o suficiente pra apagar do coração a dor que sentimos. Poucas pessoas são verdadeiras e sinceras consigo mesmas, e quem não é transparente consigo mesmo, não é com ninguém! Sabe aquela velha história de que se você não tem amor próprio não é capaz de amar outrem? pois é..

Não conheço maquiagem pra alma tão boa que resista por muito tempo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

I wish ...



Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta. Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor. Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes. Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco – em lugar de voltar logo à sua vida. Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ”Olha que estou tendo muita paciência com você!” Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa – uma mulher.


Lya Luft

terça-feira, 16 de agosto de 2011



Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.


(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Gravidez não é doença mas...




"Quantas de nós já não ouvimos este tão peculiar cliché, muitas vezes com o intuito de nos serenar, outras vezes em tom de repreensão e outras tantas vezes de modo grosseiro. Durante esta fase, todos os nossos sintomas parecem ser considerados sem importância, o que é certo, é que se não estivéssemos grávidas, muito provavelmente estaríamos em casa de baixa se nos sentíssemos com náuseas, vômitos, dor de cabeça, cansaço, pés inchados, dor lombar, dor de dentes, tonturas, palpitações, tensão alta, etc, mas visto o nosso diagnóstico ser Gravidez, temos que andar, para os outros, como se não sentíssemos rigorosamente nada.
No emprego, maior parte das vezes, as atitudes dos nossos colegas e chefias mudam radicalmente, uns facilitam enquanto outros só nos prejudicam. E tudo porque estamos Grávidas “ e agora é que vamos ver o que é bom para a tosse”.
(Excerto de Mãe para Mãe)


Para quem não sabe, tive complicações durante toda a gravidez, muitos vômitos (Hiperemese gravídica), anemia, pressão baixa (hipotensão), perda de peso, perda de liquido (oligoidramnio), e etc. Ok, gravidez pode não ser doença, mas pode deixar a mulher se sentindo como tal, como foi meu caso. E acho insultuoso quando opinam sobre a minha gravidez. Eu não quero saber o que os outros acham da minha gravidez, porque só eu sei aquilo que sinto.

Não acho digno falar do que não sabe, fica a dica.

sábado, 13 de agosto de 2011

Im back, how long?

"Para que a gente escreve, se não é para juntar nossos pedacinhos?"(Eduardo Galeano)


Hoje acordei arrependida de não ter ressuscitado o “reticências” antes, minha necessidade de comunicação é extrema e penso que se tivesse voltado a escrever mais cedo, muita coisa poderia ser amenizada. Afinal a vontade de escrever surge de alguma ausência: E já são 33 semanas de ausências somadas as que eu já estavam acumuladas. Nossa! Haja blog pra tanto texto! Mas ok, prefiro continuar “caminhando” de vagar.. estou numa fase onde eu sinto muito, tudo! É tão intenso que não consigo encaixar as palavras, os sentimentos tomam conta depressa demais, falta ar, palavra, disposição, humor, ânimo, amor, alma.. tudo! Vou tentar dar continuidade por aqui, aos pouquinhos.. ou pelo menos até o meu Lucas chegar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Reticências Pregnant version!

Apesar dos meus 23 anos, quando confirmei a notícia da minha gravidez no Beta HCG, me senti de novo uma garota de 16 fui tomada por uma mistura de excitação e total despreparo diante da responsabilidade de ter uma vida dentro de mim. Perguntei a Deus porque aquilo estava acontecendo, já que pra mim ainda não era a hora certa que eu tanto idealizei. E durante essas 33 semanas percebi (MAIS DO QUE NUNCA) que Deus não te coloca em certas situações em vão. Hoje estou vivendo uma gravidez complicada e sentindo tudo tão flor da pele como no ínicio da minha adolescencia, e posso dizer que depois de longos e conturbados meses, nunca estive tão tranquila, confiante que apesar de tantos pesares, Deus tem cuidado de mim e do meu neném. A gravidez tá servindo pra renovar a fé em mim e principalmente na minha familia! a enxergar quem é quem e o mais importante: QUEM REALMENTE IMPORTA.